Uma vez, um grande e maravilhoso amigo me deu sua concepção de relacionamento (um método para entender a sua manutenção, no mínimo): “Se ela não fizer nada, como é que eu vou deixar de gostar dela?”.
É uma idéia de que o amor, o romance, ele se desenvolve na inércia quase. E depende muito mais das duas pessoas envolvidas, em si, do que de um conjunto de fatores externos que possam interferir. Se você não tiver um grande e bom motivo, e que, normalmente, é dado pela pessoa amada, por que se desligar? Por que o amor acabaria?
Outro dia, escutei outra filosofia. Que vai no sentido oposto, não de justificar a permanência, mas de justificar os términos. E é oposta também porque entende que a relação é sempre muito influenciada por contextos sociais, formas hegemônicas de olhar o amor, o mundo e a vida. São opostas. A querida amiga dizia: “Ale, eu não conheço ninguém, da nossa geração, que está contente com o que tem. Todo mundo sempre tá insatisfeito, querendo mais”.
Será que são capazes de se combinar, as duas idéias? Fica aí, pra quem quiser aprofundar.
4 comentários:
As escolhas.
Escolher é sempre um problema.
Quando amar for só escolher, alguma coisa está errada. Amar é compartilhar, somar. E não dividir.
O ideal seria combinar as duas idéias, mas o ideal nem sempre é o real....
Será que o fim justifica os meios???
Seu amigo-irmão, orgulhoso de sê-lo,
Andre Soliva
Amar mesmo é quando eu souber dizer que consigo viver muito bem sem você... mas não quero. Aí iremos livremente do mundo, reinventar o mundo em nós.
Dalmo.
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