quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Menos política hoje

Outro dia, falava com um amigo sobre a vida. A minha e a dele. Reparamos a quantidade de vezes que subterfúgios aparecem para nos tirar o foco, ou nos jogar completamente para outro foco:

A – Já reparou quantas vezes usamos a palavra “subterfúgio” hoje?
R – Verdade...
A – Impressionante como esses malditos sempre estão lá. Normalmente, para atrapalhar alguma coisa.

É que o assunto eram situações das nossas vidas. De variadas naturezas: família, trabalho, política... até futebol. Essencialmente, relacionamentos - claro. Que permeiam todo o resto.

A – Já dá pra perceber que subterfúgios, na realidade, não são subterfúgios. São mesmo os verdadeiros culpados!

Subterfúgios são aqueles elementos que são coadjuvantes na história, mas, exatamente por isso, nos levam até eles para que não vejamos os reais protagonistas. A palavra vem do latim, subterfugere, e significa, de acordo com os dicionários, um “pretexto”, ou um “ardil para fugir às dificuldades”.

Você está lá, mergulhada em um mar de incertezas e de (im)possibilidades. Daí, na escuridão desse mar, tem um pontinho iluminado, que não vai te salvar do escuro, mas se você prestar toda a sua atenção nele, ele te encanta por algum tempo, como se fosse capaz de lhe tirar dali... mas, no fundo, não é. Mas não estamos no fundo ainda, então, não percebemos que não é! E deixamos nossa atenção se concentrar naquele pontinho de luz...

Só tem duas saídas. Chegar ao fundo, e ver que o pontinho de luz é só um pontinho de luz, e não tem nada a ver com o resto da escuridão. Ou apagar essa luzinha intrometida, e produzir a luzona que vai, de fato, iluminar a escuridão inteira.

Mas e se a gente conseguir transformar o pontinho de luz em uma chama voraz???

A – Não se tem notícia de que isso aconteceu um dia...
R – Então aproveitemos enquanto não sabemos disso.

2 comentários:

Skepticon disse...

Parafraseando o título do post, "Menos tosquice hoje".

Sim, é nóis!

Anônimo disse...

Por que esse medo do escuro? A luzinha, talvez, não seja pra guiar nada... tá ali de passagem. Somos passageiros do imponderável.
Dalmo.