segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A triste política que se faz na Câmara Municipal de São Paulo

E no momento em que tanto se fala sobre fidelidade partidária - da qual sou absolutamente a favor, sem atenuações -, lá vêm vereadores(as) de São Paulo, mais uma vez, dar uma lição de antipolítica.

A coligação que apresentou a candidatura de Marta à Prefeitura era composta por PT, PCdoB, PDT, PSB e PRB. Desses, apenas o PDT não entrou na coligação proporcional (a que apresenta uma chapa de candidatos/as a vereador/a), que fez 16 cadeiras na Câmara. Imagina-se que quem vota numa chapa que sustenta uma candidatura de oposição à atual administração municipal tem uma visão crítica à mesma, com a expectativa de que seu/sua vereador/a represente essa opinião.

Pois bem... Eliseu Gabriel(PSB), Noemi Nonato(PSB) e Bispo Atílio(PRB), eleitos pela votação do PT - porque seus partidos, sozinhos, não teriam obtido votação suficiente para eleger nenhum deles - nem tomaram posse e já migraram para a base governista que vai sustentar Kassab na Câmara. Depois de participarem de uma chapa de oposição, eles refletiram e chegaram à conclusão de que melhor pra São Paulo é Kassab. Ou que melhor pra eles é ser governo.

Seria tão bom que viesse a reforma política! Se não pra acabar de vez com o oportunismo e o fisiologismo, pelo menos, pra impedir que haja coligações proporcionais. Já seria um adianto de vida.

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