... tempo de homens partidos.
Em vão percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra."
(Drummond)
Esse endeusamento de figuras que tomam inciativas motivadas por mais coisas do que apenas suas "convicções e sonhos". Esse esquecimento dos milhares que têm suas convicções e sonhos, que os vêem abatidos uma porção de vezes, mas não têm um mandato no Senado e nem os holofotes da mídia pra poder desabafar. Esses que seguem em frente, com lágrimas, com sangue, com suor, que se envergonham, que sentem dor, que pensam em desistir, mas seguem. Porque esses, esses não podem se dar o luxo de perder um tempo valioso. Não podem se dar o luxo de bancar o/a messias. Não podem se dar o luxo de errar, porque têm uma história inteira - não uma parte - pra escrever.
Essa coisa toda com a Marina Silva, o que mais me incomoda é que, se ela não encontra condições políticas pra defender suas bandeiras no PT, ela vai encontrar no PV????? O hipócrita e oportunista PV? Isso sem entrar no debate político-programático, que vai ainda mais longe na mediocridade.
A justiça que a causa ambiental, mais, que a causa eco-socialista contém é inegável. Também é inegável que o capitalismo, por mais que busque incorporar parte do discurso (para esvaziá-lo, em alguma medida, e pra se atualizar sem deixar de ser ele mesmo, por outro lado) jamais vai responder à questão. Jamais - não tem como. Também, é certo que os socialistas e suas organizações, muitas vezes, não dão a esse e a outros debates a centralidade necessária para, inclusive, enfrentar o sistema. Enfrentar de forma ampliada, estratégica, enfrentar na sua plenitude.
Admiro quem não abre mão das suas convicções políticas, quem não as relativiza seja pra buscar atalhos (que não costumam existir), seja para perseguir ideais individuais. Convicções são para ser disputadas, porque, mesmo entre os nossos, nem sempre enxergaremos as coisas da mesma maneira.
Mas a Marina não vai dar mais centralidade à causa ambiental, no sentido que essa luta deve ter, filiando-se ao PV para disputar a presidência. Já vimos esse filme. Outros e outras já cometeram esse equívoco. Pra mim, respostas individuais não servem pra nada.
Todo mundo sabe o que é o PV. Ou melhor, deveria prestar atenção pra saber. Em SP, o PV é base do PSDB desde sempre. E o governo do PSDB é um grande amigo da natureza no estado?
O PV faz pose de fashion. "Nem à esquerda, nem à direita, à frente". O PV do Gabeira, que praticamente defende o turismo sexual. O PV sem programa, mas com interesses.
Não estou entre aqueles que estão solidários à senadora. Sou solidária, isso sim, a boa parte de suas idéias (e nem todas porque, no caso do feminismo, por exemplo, ela não está exatamente do mesmo lado que eu). Estaria solidária se observasse, na movimentação dela, uma forma de lutar mais e melhor por aquilo em que ela acredita. Mas, pelo que eu disse acima, não é isso que vejo...
Não têm sido dias felizes. Eu não tô feliz, nem satisfeita, nem aprovando várias coisas. Mas não sou senadora e ninguém da imprensa quer saber minha opinião. Não tomo atitudes só pra limpar minha consciência. Como eu, há muitos e muitas. Mais do que se pode imaginar, inclusive. Neste tempo de partido, de homens e mulheres partidos... não dá pra ter resposta individual. Tem que ter mais responsabilidade com a luta de séculos, com processos de décadas, com companheiros de anos. A dimensão histórica de tudo é importante. Do governo, do partido, e das nossas ações.
Música, feminismo, diálogos, política, futebol, crônica e poesia convivendo no mesmo espaço. E sem conflito.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Morre lentamente...
(Pablo Neruda)
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoínho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante…
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade.
***
Meus votos de boa sorte e muitas felicidades a todo mundo que se atreve a mudar alguma coisa na própria vida, contando mais com as alegrias do que será do que com as tristezas que trazem a vontade de fazer diferente...
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoínho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante…
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade.
***
Meus votos de boa sorte e muitas felicidades a todo mundo que se atreve a mudar alguma coisa na própria vida, contando mais com as alegrias do que será do que com as tristezas que trazem a vontade de fazer diferente...
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Sábio chinês
Vou fazer uma coisa bem cafuçu. Vou postar aqui uma frase de um "sábio chinês". rsrs... é uma frasezinha que eu sempre leio quando vou à sede nacional do PT em São Paulo, e sempre a acho simpática. Tá pregada numa parede, junto da cafeteira do 3º andar. É assim (mais ou menos):
Dentro de mim, há dois cães. Um manso e dócil, um bravo e mau. Alguém pergunta: qual deles ganha a briga? Responde o sábio: aquele que eu alimentar.
Dentro de mim, há dois cães. Um manso e dócil, um bravo e mau. Alguém pergunta: qual deles ganha a briga? Responde o sábio: aquele que eu alimentar.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Um viva às mulheres do movimento estudantil

Uma demonstração de unidade e de coragem.
A plenária final do 51º Congresso da UNE contou com uma seqüência de falas que não estava disputando nenhuma resolução em específico, nem fazendo a defesa de uma ou outra chapa. Chamavam atenção por mais do que isso: eram vozes femininas, o que ainda é incomum de se ouvir num espaço como aquele. Mais motivo pra prestar atenção: elas representavam as principais forças políticas do congresso e do movimento estudantil como um todo, identificadas com PT, PCdoB, PSOL.
Essa unidade era pra denunciar o machismo do movimento e afirmar que as mulheres seguirão organizadas pra enfrentar e pra propor política para que a UNE, como um todo, enfrente. E elas sabem que, quando as mulheres se organizam pra lutar contra a opressão, a reação vem. Mas estão preparadas e mais maduras pra garantir a luta das mulheres. São vitoriosas desde já por terem protagonizado um momento tão... bonito.
Bonito porque a luta das mulheres é bonita. Porque é emocionante ver a unidade entre tantos setores, em meio a uma disputa que, tantas vezes, é cruel. E porque, ainda que nem todos tenham ouvido ou entendido o que elas disseram, aquelas que, como eu, pararam para ouvir cada palavra, certamente ganham mais fôlego, mais ar, pra lutar e seguir lutando. Não estamos sozinhas.
O ME é cheio de expressões do machismo que permeia toda a sociedade e a universidade. Tem casos de violência – aliás, as mulheres aprovaram uma carta com orientações e métodos de como a UNE deve tratar casos de violência que ocorram em seus fóruns e seus espaços. Tem desqualificação das mulheres que assumem papéis protagonistas. Tem assovios, gritinhos, risadinhas. Tem músicas escandalosamente machistas e palavras de ordem que seguem a toada. Tem xingamentos que só se dirigem às mulheres. Tem homem dirigente que se aproveita dessa condição pra tratar as mulheres como produtos à venda. Tem assédio sexual. Tem pouco espaço pra discutir o feminismo. Tem pouco recorte feminista pros debates gerais. Tem tolerância demais com situações explícitas de opressão.
A próxima executiva da UNE apresentará um desafio pra essas lutadoras que subiram ao palco naquele domingo, 19 de julho. Pra elas e pras demais lutadoras que as ouviam no ginásio, ou que estão nas universidades organizando a luta de todos os dias. O desafio de garantir a presença das mulheres pra garantir o feminismo na UNE.
A informação que tenho é que as chapas que já têm definidas suas indicações para a direção executiva da entidade não se preocuparam em assegurar a presença das mulheres. Um dos eixos das falações das companheiras era justamente ressaltar a importância de se aprovarem as famosas cotas de 30% para mulheres na direção da UNE, que não há. De olhos bem abertos, vamos observar que as teses que se apresentaram ao 51º Conune, embora falem sobre “gênero” nos seus materiais, ainda não vão assegurar que mulheres dirijam a entidade.
Parabéns às mulheres do ME, por essa demonstração de força e de que é possível superarmos diferenças para lutar por justiça e igualdade, que é uma pauta comum a todas nós. Foi louvável a iniciativa, me emocionou bastante. Parabéns a cada uma das que lutam. Parabéns à Lúcia Stumpf, é preciso dizer, que foi uma presidenta da UNE atenta à agenda das mulheres, contribuiu, fez diferença. Não basta ser mulher, tem que ser feminista!
E que no 52º Conune (onde espero não estar... rsrs...), os próximos 2 anos tenham enchido ainda mais de sentido a luta das mulheres militantes do ME. Que seja inaceitável e intolerável qualquer manifestação de machismo. Das repudiáveis musiquinhas da plenária final às agressões de mulheres que ocorrem Brasil afora em espaços do movimento.
A luta sempre continua...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Uns dias
“O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso” – Mário Quintana.
Tem aqueles dias que podiam não existir. Aqueles dias que você deseja passar dormindo, pra não ver, e quando acordar, passou de uma vez. Aqueles dias em que seu time perde (o pior não é seu time perder, é o time dos outros ganhar), que você passa horas procurando a chave de casa e a descobre no seu bolso, que você se atrasa por isso e perde valiosos minutos das zilhões de coisas que têm acumuladas pra fazer, aqueles dias em que você não consegue telefonar pra quem precisa, não consegue entrar no site que precisa, aqueles dias chuvosos, feios, tristes, em que você queima o dedo cozinhando, aqueles dias em que você está naquele humor que nem você se suporta.
Dá um ódio sem precedentes do bom humor dos outros, especialmente aqueles que sempre estão exageradamente de bom humor, fazendo gracinha, soltando piadas sem graça. Dá mais raiva ainda dos demais mal humorados, porque se você mal pode conviver com seu próprio mau humor, imagina com o alheio! Como dizem meus amigos do Ceará, eu não sou nem obrigada!
Dá vontade de saber quem diabos inventou a merda do telefone celular e seus toques terríveis – sim, porque, hoje em dia, nenhum toque pode ser um simples “trim, trim”, precisam ser elaborados sons eletrônicos combinados com sei lá o quê, piadinhas de todos os tipos e músicas que não necessariamente quem convive com o dono do celular aprecia.
As costas doem mais do que o normal e a gente se sente mais lesado do que nunca pelo tanto que nos exploram, que são folgados, que são inconvenientes, que são chatos mesmo.
Daí, é melhor ficarmos sozinhos, pra não ter que incomodar ninguém com nosso próprio mau humor, mas mais do que isso, para que ninguém acentue nosso mau humor. Sem perguntas, sem explicações, sem queixas, sem nada. Ser a Bela Adormecida e dormir 100 anos.
Só tem um jeito de melhorar o humor na marra.
Se tem alguém de humor pior que o seu. Com muitos motivos de ter o humor ruim. Falando seco no telefone, monossílabos e monossílabos, e evitando os tônicos, que isso já seria um sinal de definição. Cabeça na lua, raiva de tudo, pressa de tudo. Palavras ríspidas, incomodando-se com a companhia de si mesmo. Incomodando todo ser vivo que houver ao redor, e alguns seres não vivos também. Mastigando sem engolir todos os motivos que a vida oferece para que o humor se mantenha ruim. Seguindo até o enjôo, vomitando seu tédio sobre a cidade.
E se essa pessoa é especial. Se quando pensa nela, muda seu dia. E se você sente cada coisa que essa pessoa sente. Essa pessoa é aquela que lhe desperta um sentimento meio incondicional, e você não admite que seres vivos, não vivos, os reinos animal, vegetal e mineral façam alguma coisa de mal pra ela. O reino da tecnologia, então, nem se fale, craque em tirar qualquer um(a) do sério.
E aí você recolhe seu mau humor, seu time, o time dos outros, os outros, a chave, os minutos, os motivos. Você não anula. Você recolhe porque isso tudo é menor do que você pensava. E quer cuidar para que o mau humor daquela pessoa não faça mal a ela mesma, para que as razões do seu mau humor tenham seus efeitos minimizados. Para fazer um carinhozinho, ou só pra ficar quieto(a) mesmo. Para a pessoa saber que você está do lado.
A Bela Adormecida acorda de seu sono de 100 anos. E vê que o mundo continua lá, no mesmo lugar, não adiantou prolongar a noite. E isso nem chega a ser assustador.
Então, eu vou ter que discordar do gaúcho Quintana, desta vez... o maior dos alívios da gente é que as pessoas podem ter a ver com nossos problemas. Se elas quiserem. E se a gente permitir.
***
100º post!
Tem aqueles dias que podiam não existir. Aqueles dias que você deseja passar dormindo, pra não ver, e quando acordar, passou de uma vez. Aqueles dias em que seu time perde (o pior não é seu time perder, é o time dos outros ganhar), que você passa horas procurando a chave de casa e a descobre no seu bolso, que você se atrasa por isso e perde valiosos minutos das zilhões de coisas que têm acumuladas pra fazer, aqueles dias em que você não consegue telefonar pra quem precisa, não consegue entrar no site que precisa, aqueles dias chuvosos, feios, tristes, em que você queima o dedo cozinhando, aqueles dias em que você está naquele humor que nem você se suporta.
Dá um ódio sem precedentes do bom humor dos outros, especialmente aqueles que sempre estão exageradamente de bom humor, fazendo gracinha, soltando piadas sem graça. Dá mais raiva ainda dos demais mal humorados, porque se você mal pode conviver com seu próprio mau humor, imagina com o alheio! Como dizem meus amigos do Ceará, eu não sou nem obrigada!
Dá vontade de saber quem diabos inventou a merda do telefone celular e seus toques terríveis – sim, porque, hoje em dia, nenhum toque pode ser um simples “trim, trim”, precisam ser elaborados sons eletrônicos combinados com sei lá o quê, piadinhas de todos os tipos e músicas que não necessariamente quem convive com o dono do celular aprecia.
As costas doem mais do que o normal e a gente se sente mais lesado do que nunca pelo tanto que nos exploram, que são folgados, que são inconvenientes, que são chatos mesmo.
Daí, é melhor ficarmos sozinhos, pra não ter que incomodar ninguém com nosso próprio mau humor, mas mais do que isso, para que ninguém acentue nosso mau humor. Sem perguntas, sem explicações, sem queixas, sem nada. Ser a Bela Adormecida e dormir 100 anos.
Só tem um jeito de melhorar o humor na marra.
Se tem alguém de humor pior que o seu. Com muitos motivos de ter o humor ruim. Falando seco no telefone, monossílabos e monossílabos, e evitando os tônicos, que isso já seria um sinal de definição. Cabeça na lua, raiva de tudo, pressa de tudo. Palavras ríspidas, incomodando-se com a companhia de si mesmo. Incomodando todo ser vivo que houver ao redor, e alguns seres não vivos também. Mastigando sem engolir todos os motivos que a vida oferece para que o humor se mantenha ruim. Seguindo até o enjôo, vomitando seu tédio sobre a cidade.
E se essa pessoa é especial. Se quando pensa nela, muda seu dia. E se você sente cada coisa que essa pessoa sente. Essa pessoa é aquela que lhe desperta um sentimento meio incondicional, e você não admite que seres vivos, não vivos, os reinos animal, vegetal e mineral façam alguma coisa de mal pra ela. O reino da tecnologia, então, nem se fale, craque em tirar qualquer um(a) do sério.
E aí você recolhe seu mau humor, seu time, o time dos outros, os outros, a chave, os minutos, os motivos. Você não anula. Você recolhe porque isso tudo é menor do que você pensava. E quer cuidar para que o mau humor daquela pessoa não faça mal a ela mesma, para que as razões do seu mau humor tenham seus efeitos minimizados. Para fazer um carinhozinho, ou só pra ficar quieto(a) mesmo. Para a pessoa saber que você está do lado.
A Bela Adormecida acorda de seu sono de 100 anos. E vê que o mundo continua lá, no mesmo lugar, não adiantou prolongar a noite. E isso nem chega a ser assustador.
Então, eu vou ter que discordar do gaúcho Quintana, desta vez... o maior dos alívios da gente é que as pessoas podem ter a ver com nossos problemas. Se elas quiserem. E se a gente permitir.
***
100º post!
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