segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Gratidão - Uma mensagem de pós-aniversário

Acho a ingratidão um defeito imperdoável, e, felizmente, desse mal eu não padeço. Passo a vida agradecendo mentalmente por cada coincidência positiva que eu interpreto como sorte. Pela proteção de Iemanjá. Pelos encontros desta vida, em meio a tanto desencontro. Pelas oportunidades que tive para ser quem eu me tornei. Todos os esforços que eu faço para ser uma pessoa boa, eu faço em sinal de gratidão.

Agradeço muito às pessoas que estiveram no nosso Samba na Vila, onde cantei e reuni gente querida, que me proporcionou uma comunhão deliciosa de energias. Agradeço por todas as mensagens que vocês escreveram no mural, inbox ou via celular. Agradeço mais por aquelas que vieram carregadas de carinho verdadeiro, a gente sempre sabe quais são (são aquelas que fazem a gente sorrir ao ler). Agradeço especialmente as palavras que ouvi em vez de ler. Agradeço até pela tristeza nostálgica a bordo de uma ou outra mensagem, embutida na sensação de reduzir a um impessoal, burocrático e compulsório "felicidades" uma convivência que já foi tão intensa quanto se imaginou infinita. Também se deve agradecer por essas, porque até daí a gente extrai lições. Como disse Zé Kéti: se me der motivo, é mais um samba que eu faço. Eu desejo ver motivos pro samba na alegria e na tristeza.

Eu desejo é esse mar eterno de sentires. Desejo que a indiferença nunca se aproxime de mim. Desejo ser merecedora de todos os presentes que a vida me dá. Desejo ser capaz de retribuí-los.

Por hora, sinto-me ainda mais grata porque, de presente de aniversário, a Europa vai me devolver o Rodolfo Vianna, e Brasília vai me trazer a Juliana Terribili. Eu, pra ser feliz, não preciso de mais que isso: música e pessoas que amo. Se vierem acompanhadas de uma boa garrafa de vinho, melhor ainda.

Beijos em todos(as) vocês, queridos(as). E obrigada.


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