Afinal, o blog é meu e eu posto sobre o tema que quiser, não é verdade?
Ontem - O Corínthians é um baita time. Tá muito bem montado. Chegou à final da Libertadores, pela primeira vez em sua história, com méritos. Desta vez, nem teve ajuda da arbitragem. Acontece que, embora alguns corintianos, não acostumados com a Libertadores, não tenham percebido, a final é em dois jogos. E o Boca, meus amigos... Ah, o Boca é o Boca, viu. Acho que não é desta vez que vocês vão acabar com o maior bulling coletivo do futebol brasileiro. Mas fiquem relax, o importante é competir.
Hoje - Não ficava feliz assim desde a final da Copa do Rei. Que enorme a Itália. Não, pera: que ENORME a Itália. Tô com a Azzurra desde que a Holanda saiu. Porque sim, sei lá, porque sempre gosto da Itália, mesmo quando ela não joga porra nenhuma e todo mundo fica puto. Porque eu não queria torcer pra Alemanha por culpa da Ângela Merkel (desculpem, pessoal, mas às vezes eu deixo a política influenciar em decisões nada a ver, como essa). Eu não queria torcer pra Espanha, convencida pelos amigos da Catalunha. Eu não queria torcer pra Portugal pro Cristiano Ronaldo não roubar a Bola de Ouro do Messi. Como veem, alguns bullings têm sempre que continuar.
Eu quis torcer pra Itália. Balotelli merece ser o nome da Eurocopa. Nem Cristiano, nem Iniesta, Xavi, nem Özil. O negrão Balotelli. Pra assinar seu nome na galeria dos grandes numa Euro em que houve multa por racismo de torcida. Porque a Europa é foda, e racismo tem em todos os países em todo o futebol, e isso TEM QUE parar. Isso é nojento. A UEFA tem que fazer alguma coisa.
No mais, é isso... No meio do caminho da Alemanha, tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. Torço pra que a Itália derrote a Espanha bem derrotado. E o pobrezinho do Cristiano Ronaldo não vai poder ser nem terceiro lugar. Forza Azzurra!
***
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
(Drummond)
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