"E então eu, que não fui feito para esquecer, não será possível jamais que eu me esqueça, nem de ninguém nem de nada".
A não vocação para esquecer parece fazer arder ainda mais a derradeira desavença, que ele assim caracteriza: "Eu sei que somos todos vítimas de um ventarrão que passou. Passou. Porém a árvore caiu no chão e no lugar duma árvore grande, outra árvore tamanha não nasce mais. É impossível".
O caráter irrevogável de certas dores é assustador. Mas é capaz de produzir belezas de igual proporção, que ficam pulsando eternamente no adormecer das palavras.
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