Às vésperas de sair de férias, é como se meu réveillon fosse agora. Quando você vive um período de profunda intensidade, é só quando para e respira sem pressa que consegue assimilar o que ganhou.
Eu mal posso esperar por estar diante do mar para agradecer. Foi muita coisa boa. Presentes da vida. Sorte. Amor. Alegria. Encontrar. Reencontrar-se.
Tem gente que diz que os anos vão passando e as coisas vão perdendo a graça. Mas acontece que a graça nunca foi uma característica das coisas, a gente é que atribui ou percebe graça nelas. Nada de acomodar-se na desesperança, no cansaço, na mesmice. "Certeza é o chão de um imóvel, prefiro as pernas que me movimentam", canta Nando Reis.
Que o mar lave o que restou de ruim. Que venha, feliz e saltitante, 2016.
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