Música, feminismo, diálogos, política, futebol, crônica e poesia convivendo no mesmo espaço. E sem conflito.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
A mágoa
A mágoa
A mágoa
A mágoa
Por que diabos não chove,
Não escorre que nem água?
Como quando nuvens escuras e brabas,
Depois da chuva,
Dão lugar ao céu azul...
A mágoa não chove
Não escoa
Não deságua
A mágoa não molha,
A mágoa só salga.
A mágoa não se esvai
Para não formar o rio
Que separa duas casas.
Mas ali, enquanto fica,
Faz terra seca
Onde nada cresce
E a água não chega.
E quando sai, é pelo ar
Como fumaça
Que ninguém viu como entrou,
Nem sabe como sumiu,
Mas sabe, sem querer,
Que nada fica em seu lugar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário