Algo em mim precisa morrer
Para que eu possa viver
Em paz
Dos escombros do velho castelo
Que nunca ergui
Sei que há de emergir
Uma outra eu
Nas linhas a mais
Que hei de escrever
Em dias libertos
De peito aberto
Sem pressa demais
Algo em mim precisa brotar
Para que eu possa optar
Sem dor
Por deixar-te no velho caminho
Em que me perdi
Sei que vou conseguir
Ser outra eu
Nos versos de amor
Que hei de escrever
Em dias inquietos
De peito desperto
Sem dó nem rancor
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